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terça-feira, 27 de junho de 2017

Amor Antigo ( ABC Poético)




Amor antigo, espera no portão, coração descompassado.
Beijar, nem pensar, só as escondidas, e nada demorado,
Conversava-se na sala sob vigília, o pai, ali sentado.

Durante décadas, o rigor familiar foi imperioso.
Era escolhido pela família da moça, o futuro esposo.
Falar sobre sexo, era proibido, tido como vergonhoso.

Gradativamente os hábitos foram mudando,
Hoje, o romantismo está literalmente enterrado,
Inflamaram o amor, sensatez é coisa do passado.

Justo por que a educação doméstica virou liberalidade.
Lá pelos anos idos, as moças eram recatadas de verdade.
Meninas e meninos não conheciam a atual maldade.

Nem as vestes despertavam atenção, o homem era prudente.
O namoro era romântico, geralmente, sem agravante.
Pensar sair sozinha, jamais, mesmo adulta, filha era obediente.

Quando ousava fugir o domínio dos pais
Ranzinzas, o castigo era severo e sem ais!
Santas não eram, mas eram moças especiais.

Tagarelas, sim! Mas, com um linguajar adequado.
Uma jovem não se insinuava para solteiro ou casado,
Vida recatada e namoro sério era o preconizado.

Xeretar pela rua, era coisa de mulher perdida.
Zuar com seus mestres, ah! Teria que ser punida!
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terça-feira, 20 de junho de 2017

Estrada da Vida



Na nossa estrada da vida
Estamos sempre de partida
Por tanto, amemos sem medida.

Esquecer todo e qualquer preconceito
É requisito básico que surte efeito
E ajuda a engrandecer nossos feitos

Temos que ter tempo para tudo
Saber separar o linho do veludo
Preparar o coração, para viver bem nesse mundo

Rogar a Deus discernimento e seguir seus ensinamentos.


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Letra é Vida (ABC Poético)


Estilo criado pela poetisa Norma silveira




































A carta de ABC, tão singela e poderosa,

Bagunçou meu cerebelo, logo me tornei pretensiosa.


Conhecendo o alfabeto e o que poderia com ele fazer,

Derretida de paixão pelas letras, que prazer,

Explicitar meu sentimento através do “escrever”!


Foi como um flash clareando a negritude indicando um caminho.

G
alguei mais um degrau,a primeira palavra pousou no pergaminho.

Horizontes longínquos vislumbrei, ali mesmo no meu caderninho!



Jus fiz ao aprendizado, formei a primeira frase,

K
aramba! Fiquei eufórica, em êxtase!

L
etra que dá forma e vida à palavra,


Mais uma transformação que enriquece a lavra

Nessa vida quem não ler à mente trava


O saber engrandece, traz o mundo às nossas mãos.

P
alavra tem poder, Bem (dita) ou mal (dita) pode virar ação.

Que não se use para denegrir, é sagrada, e é transformação!


Rasga o véu da ignorância, abre as portas, facilita acesso!

Sem uma boa verbalização também não haverá sucesso!


Todo ser racional precisa aprender para ler e conhecer,

U
sufruir dos seus direitos através do saber.

Vaga sem perspectiva àquele que nada quer aprender


Xô ANALFABETISMO! O homem iletrado tem mente vazia

Z
en é quando a mente está plena de palavras e ideias.


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sexta-feira, 16 de junho de 2017

A B C Poético - Ser Mulher

Experimental criado pela poetisa
 Norma Aparecida Silveira






















A Mulher; rosa que enfeita os jardins da vida,
Bela, menos bela, ousada ou atrevida,
Cada uma com sua essência é sempre querida.



Detém em si o poder natural de encantar,
Em tempos idos, foi submissa, e num breve despertar.
Foi aos poucos conquistando seu direito de reivindicar...

Galgar um lugar ao sol, sair do anonimato.
Hoje, algumas ocupam lugar de destaque, é fato!
Intransigência? Não! Desejo de igualdade imediato.

Jóia preciosa é o ser Mulher, por isso precisa ser respeitada.
Lembrança trágica nos traz o Dia 08 de Março, ficou gravada.
Mulheres unidas não calam e estão em luta aguerrida...

Não é novidade ver a mulher almejar sucesso,
O desejo de levar a luta à frente não é pretenso,
Progresso é a palavra de ordem, assim eu penso.

Querem ser reconhecidas e seus feitos lembrados.
Retroagir, temer e calar é coisa do passado,
Seus direitos foram por muito tempo negados,

Tomaram as rédeas, estão com o ego a ferver,
Uma mulher determinada não se deixa abater,
Viver à mercê de “nãos”, e com a violência conviver...

Xerifes em casa? Sem chance; tratar mulher com desdém,
Zueira no lar? Os tempos mudaram, a mente feminina também!

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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Violeta na Janela






Quando me encontro sozinha
Seja na sala ou na cozinha
Parece que a poesia advinha

Dita versos ao meu ouvido
Como quem faz um pedido
E com meu linguajar tímido

Largo tudo, pego a caneta
Me inspiro olhando a violeta
Que recebe o beijo da borboleta

Oh Poesia, em meu coração fazes festa!

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